terça-feira, 24 de novembro de 2015

Argentina x Brasil? Melhor ver o Oeste de Itápolis de Osasco de Recife



Sexta-feira à noite. Perspectiva de chuva. Argentina x Brasil na TV. Ingredientes perfeitos para ficar em casa e se refestelar no sofá, certo? Bom, pode até ser, mas não para mim. Troquei o jogo das eliminatórias da Copa-2018 por algo mais interessante – e não me arrependo.

Fui para Osasco para acompanhar Oeste x Criciúma, um duelo direto entre equipes que brigam contra o rebaixamento para a Série C. Com seu estádio em reformas, o time de Itápolis manda suas partidas da Série B 2015 na cidade da Grande São Paulo. Obviamente, as partidas têm público beeem pequeno.

O jogo contra o Tigre não foi diferente. Quem olha o borderô se assusta: 5.080 ‘pagantes’, mas o público real era de umas 200 pessoas. ‘Culpa’ de uma promoção na qual você consegue um ingresso em troca de duas garrafas pet. Como geralmente acontece nesses casos, eu esperava pegar uma boa quantidade de bilhetes.

A expectativa se cumpriu, e ainda com uma surpresa. Basta ver a foto do ingresso no início do post. TODOS eram sobras de alguma partida do Sport e, como estavam sobrando (imagino eu), foram impressos para o Oeste mesmo. Para disfarçar, colaram a imagem de uma bola em cima do escudo do time pernambucano, mas não deu muito certo... E surgiu assim mais um surrealidade geográfica.


Pegar esses ingressos peculiares não foi difícil – complicado foi encarar a chuva torrencial que caiu na região do estádio. Para quem não conhece, o José Liberatti fica no Jardim Rochdale, área que sempre alaga com a chuva mais leve possível. Felizmente, desta vez não houve enchente. Após o empate por 1 a 1, voltei para casa com a sensação de dever mais do que cumprido. Seleção? Ah, o VT me mostrou que fiz bem em sair de casa.

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